29 de março de 2024
Saúde em Foco

Diabetes: tipos, causas, sintomas, tratamento e prevenção

Atendendo aos pedidos de alguns internautas com pé diabético, será abordar os dois tipos de diabetes, o tipo I e o II.

Atendendo aos pedidos de alguns internautas com pé diabético, neste artigo vamos abordar os dois tipos de diabetes, o tipo I e o II. Esta literatura contará com algumas referências literárias para deixar o texto mais científico. A Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome metabólica de carboidratos, lipídios e proteínas causada pela ausência de secreção de insulina e diminuição da sensibilidade dos tecidos à insulina. É uma complicação crônica vascular que desenvolve a retinopatia e nefropatia, hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia e neuropatias.

Uma pesquisa realizada através de dados do IBGE por Souza et al (2003) mostra que a prevalência de diabetes mellitus  em homens corresponde a 6,3% e em mulheres já possui 5,7% e, quanto a cor da pele, os brancos (5,9%) e não brancos (6,3%). A prevalência da diabetes foi maior em pessoas com história familiar da doença (10,3%) e observou-se uma tendência de maior prevalência em pessoas com baixo grau de instrução.

Souza et al. (2007) acrescentam que a prevalência da doença aumentou em 2,1% na faixa de 18-29 anos e 18,3% nos pacientes acima de 70 anos de idade. Contudo, a patologia foi mais prevalente entre os pacientes portadores de hipertensão arterial, dislipidemia e excesso de peso.


As neuropatias que o diabético apresenta são à nível de sistema nervoso periférico, sendo sua principal forma a polineuropatia diabética simétrica distal, esta promove transtornos tróficos de tecidos e estruturas osteoarticular desenvolvendo o pé diabético (GAGLIARDI, 2003).

O pé diabético pode ser classificado de acordo com a sua etiologia eliminando os termos classificatórios denominados de insulinodependentes e insulinoindependente. Ele apresenta como características fisiopatológicas a infecção e ulceração associadas às alterações neurológicas com distúrbio arterial periférico de membros inferiores (MILECH et al., 2009).

As amputações podais ocorrem pelo fato de essas lesões, não tratadas corretamente, complicarem-se pela presença de gangrenas e infecções o que proporciona falhas no processo de cicatrização podendo resultar em sua amputação (SANTOS, 2008).

Através de recursos eletroterapeuticos, ou fototerapeuticos, ou térmicoterapeuticos, a fisioterapia vem se aprimorando no sentido de melhorar a capacidade da reparação desses tecidos prejudicados, mas ainda precisa de mais pesquisas, pois os resultados da aplicação desses tratamentos se confundem com a resposta normal da fisiologia do corpo no que diz respeito a autocicatrização.

A sua estimulação elétrica desencadeia diversos efeitos bioquímicos nos tecidos biológicos, entre os quais se podem destacar o restabelecimento da bioeletricidade tecidual, o incremento à síntese de ATP, o aumento da permeabilidade das membranas celulares, o aumento do transporte de aminoácidos e o incremento da síntese de protéica.

A destruição de bactérias pela microcorrente dá-se quando aplicada em corrente de baixa intensidade, uma vez, que o mesmo tem a capacidade de estimular sobre a quantidade e a qualidade do sistema imune por meio da sua ação de alterar o ph local, liberando íons bactericidas e estimulando fagócitos. Por esses benefícios de efeitos terapêuticos a eficácia da microcorrente na cicatrização do pé diabético dar se de forma mais rápida e segura. Para um resultado mais efetivo é importante que o paciente seja bem orientado quanto aos cuidados em casa, realização dos curativos e uso da medicação dentro do horário estabelecido pelo médico.



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